“Cinco anos”

Quando vamos realizar um plano estratégico escolhemos um intervalo de tempo.

Pode ser uma janela de um, dois, cinco até mesmo dez anos.

Confesso que realizei planos desse tipo. Determinei cenários possíveis para realizações profissionais e pessoais.

Nesses cenários idealizados com perspectivas positivas e negativas traçei objetivos e ações.

Escolhi as ferramentas necessárias para ter condições de realizar o esperado. Enfim, fiz tudo conforme o figurino. E tive resultados dentro e fora do esperado.

Dentro dessa barriga existe mais do que vida. Existe oportunidade!
Dentro dessa barriga existe mais do que vida. Existe oportunidade!

Falei sobre tudo isso para dizer que a cinco anos atrás nascia um ser, que invadiu a minha vida, e provou na prática que por mais planejamento e visão, eu viveria situações totalmente fora de qualquer plano!

Me mostrou que na vida a gente cresce na prática.

Prática de passar noites acordados para entender o que é uma cólica.

Prática para entender se o choro é de fome, sono, dor ou manhã.

Prática para entender alguém que não sabe se expressar mas que já tem uma opinião sobre o mundo.

Prática para entender que o mundo não se resume a você e seus desejos.

Me mostrou que além de teorias é preciso prática e vivência para gerar conteúdo.

Falo sempre do presente que é ser mãe. Mas não tomo um ácido lisérgico e entou canções louvando o lado lindo da maternidade.

Ser mãe é trabalhar duro e muitas vezes não ser reconhecida. Ou ter que esperar para um dia, e do nada, ser reconhecida.

Na minha prática diária vejo o respeito como a moeda mais valiosa no relacionamento com a minha filha.

Respeito pelo ser que ela é e pelos seus desejos.

Não os meus desejos para ela mas os desejos dela para o mundo.

Muitas pessoas perdem esse trem e deixam que ele saia da estação.

Perdem a oportunidade de aprender e conhecer o mundo através de uma nova ótica.

Esse exercício é tão difícil porque muitas das vezes o mundo do seu filho é totalmente diferente do seu.

E o medo do desconhecido faz com que nós criemos idéias pré-concebidas, antes mesmo de nos permitir embarcar no conhecimento do universo alheio.

Aprendi através dela a melhor conviver e respeitar ao próximo mas principalmente me respeitar.

Aprendi muito nesses cinco anos. Muito mais do que qualquer plano, MBA, curso, trabalho.

Sou uma pessoa muito melhor, mais tolerante, calma, paciente e devo isso ao ser invasor.

Invasor do meu corpo, da minha alma e por fim da minha totalidade.

Sou eu mesma. Mais sou mais com ela.

Aprendi o valor do amor.

Aprendi o que é amar.

Obrigada filha, por existir em minha vida.

Obrigada por me dar oportunidade de viver na prática.

Essa realidade de ser mãe!

Necessidades X Oportunidades

Sou usuária do serviço de metrô do Rio de Janeiro.

Sou uma cliente fiel. Uso os serviços diariamente para me deslocar pela cidade.

Deu para me ver, lá no último vagão?
Deu para me ver, lá no último vagão?

O metrô tem uma qualidade de serviço boa comparada aos serviços de ônibus do Rio.

Quando entramos nas estações vemos a limpeza e atendimento sempre acima da média.

Como comunicadora, sou observadora e analiso todos os dias a qualidade do trabalho de comunicação realizado pelo mêtro.

Acho o trabalho bem realizado, informativo mas sem eficácia.

Por essa razão eu começei a pensar.

Pensa você também!
Pensa você também!

Como nós comunicadores avaliamos a eficácia de nosso trabalho?

Me perguntava isso todos os dias porque por mais explícitas que estivessem as informações eu não estava vendo ações.

Entendeu? Não? Eu explico.;)

Todos os dias ao entrarmos nos vagões escutamos a seguinte mensagem:

– Seja solidário, ceda o lugar para portadores de deficência, idosos e gestantes! (mais ou menos isso tá!)

Lemos junto aos bancos:

– Esses bancos são destinados a idosos, gestantes, portadores de deficiência e pessoas com crianças de colo.

Somos bombardeados de informação mas ainda assim vejo idosos, barrigões de vários meses (se você já carregou alguém por nove meses, sabe o quanto sentar é importante no processo) e deficientes em pé; enquanto pessoas sem nenhuma dessas condições se sentam com o fone no ouvido, lêem um livro ou simplesmente fingem não ver nada.

Precisa dizer alguma coisa?
Precisa dizer alguma coisa?

Você lembra de todas as bombas de informação que eu disse que o usuário do mêtro recebe desde que entra na estação? Você não acha que idosos, gestantes e portadores de deficiência deveriam estar sentados?

Podemos dizer que o problema é educação!

Sim, esse é um dos problemas. Mas acredito que temos que mudar a forma como nos comunicamos com as pessoas.

Hoje somos tão massacrados de informação que tudo passa a ser comum. Não conseguimos mais perceber a importância da mensagem e portanto continuamos com a mesma atitude. Não pensamos.

Devemos ter uma comunicação que nos cutuque. Nos mostre qual o resultado de nossas ações. Sem dramas, sem culpas.

Na simples equação: Para cada ação existe um resultado.

Porque não mostramos qual o futuro de um jovem sem gentileza?

Porque não mostramos as pessoas de quanto esforço um idoso já fez na vida?

Porque não mostramos porque uma grávida precisa de cuidado?

Sim, tudo isso é básico. Deveria ser sabido mas se não é percebido deve ser lembrado.

Lembrado de uma maneira que gere ação.

Que desperte ao outro a consciência perdida.

Que tal darmos espaço para atores que em mini atuações encenem com humor situações de gentileza?

Podemos fazer tanto e fazemos sempre o lugar comum.

Devemos inventar novas mídias para essa geração com tantos acessos e informação.

Temos muita informação e pouca base e conteúdo.

Está na hora de percebermos que podemos fazer muito mais. Basta pensar fora do quadrado.

Me fala o que você acha? ;0

Tenho medo de Condomínios…

Recentemente vivi uma experiência em relação a condomínio.

Mas para que eu possa contá-la por inteiro tenho que voltar um pouco ao tempo.

Nos anos oitenta, meus pais decidiram construir uma casa. Acho que esse é o sonho de boa parte das famílias e com muito empenho deles a nossa casa passou a ser realidade em 1982.

Meus pais são de origem humilde onde trabalho e ralação eram condições diárias. A casa foi resultado de muito empenho, diria eu de um empenho sobre humano. Ainda mais porquê os dois são honestos e éticos e para esse grupo de pessoas as conquistas são tartarugais.

Vivi momentos de angústia em relação a perda dessa casa desde os meus doze anos. Vale observar que eu sou capricorniana e por essa razão responsabilidade é o meu nome.

Ao invés de me preocupar com Barbies e escola eu também me preocupava com a Caixa Econômica Federal. 

Todos os meses vivia o suplício de ver as economias da minha família serem lançadas no pagamento das prestações do imóvel. Via o sofrimento e batalha de economia da minha mãe. A ausência do meu pai por horas infindáveis de dedicação ao trabalho.

Ora, foram anos de dedicação até conseguirmos pagar o imóvel. No dia que a casa foi quitada custei a acreditar que isso era verdade. 

 

Mi casa su casa!
Mi casa su casa!

 

 

Quando escolhemos a localização da casa, fomos morar em um local onde várias pessoas possuiam terrenos e o ambiente era de Associação de amigos. Onde amigos, colegas, pessoas com a mesma escolha de vida, tinham decidido plantar sua semente de vida.

Com o passar do tempo a associação sumiu e no lugar dela veio o condomínio.

Na associação a contribuição não era obrigatória. No condomínio passava a ser.

Mas, até onde eu sabia meus pais tinham optado pela casa pois só teriam como compromisso o IPTU. De resto, nosso lar passaria pelas maiores tempestades de vida mas tínhamos um teto para resistir.

Ledo engano, passamos a batalhar para pagar um condomínio absurdo, que para pais aposentados, era mais uma sobrecarga.

Lutamos para não pagar junto à justiça, mas perdemos.

E eu passei a me perguntar:

Qual a finalidade de ter um condomínio?

Muitas pessoas diriam:

– Segurança!

Mas ora, segurança não é algo que a prefeitura, que recebe o IPTU, deve me dar.

Outras diriam:

– Área de lazer!

Mas, me diz aí:

Quando construímos uma casa não criamos a nossa área de lazer própria, porque precisamos de mais uma?

Para mim, nenhuma das respostas acima está correta. 

Hoje as pessoas se escoram no condomínio para se fazerem diferentes das que não tem a possibilidade de ter um.

Explico:

– Como não somos mobilizados e como não vemos os outros como iguais, ao invés de reclamar e termos atendidos os direitos de todos, usamos o dinheiro para construirmos nossos muros de sonho.

 

a que haver resistência
Temos que ter resistência!

Como assim???

Explico novamente! Como temos dinheiro para pagar IPTU, e condomínio acreditamos que nesse pequeno mundo encantado estamos protegidos, possuímos acesso ao nosso mundo perfeito, onde todos são civilizados e seguros e nada de mal acontece. 

Ao invés de irmos a prefeitura e reclamarmos da falta de segurança, achamos que pagando uma empresa privada temos todo o sossego do mundo.

Com essas colocações eu te pergunto:

Como você faz quando tiver que sair do condomínio?

Quando tiver que viver com as pessoas fora dele…Será que você vai saber como VIVER?

Não podemos esquecer que na vida, a única coisa certa é a mudança. E se por acaso em sua vida existam contratempos financeiros e por esse motivo tiver que sair do condomínio, Será que você conseguirá VIVER?

Ainda existe algo pior nisso tudo! Sim, a algo pior!

Atualmente nos lançamentos de prédios, a área dos apartamentos diminuem e crescem as famosas áreas de lazer. 

Será que ninguém se pergunta, antes de comprar, como será feito a manutenção de tantas áreas de lazer?

 Como irão bancar o condomínio quando tudo ficar precisando de manutenção e troca?

Acredito que ainda não vimos o caos das prisões de luxo.

Como consequência da falta de exercício da cidadania veremos pessoas pouco mobilizadas para propor soluções de inclusão nesses condomínios. Veremos cada vez mais cobranças, atitudes jurídicas e nenhum diálogo. E nos veremos cada vez mais reféns sem ter apoio do estado ou do município. Pois pouco sabemos deles dentro dos nossos muros.

Queria muito que as pessoas perdessem o medo do imaginário e vivessem mais a realidade do outro. Juntos poderíamos propor soluções que atendessem a todos. Os com dinheiro, os sem dinheiro. Poderíamos ver que pessoas mobilizadas são poderosas, mais poderosas do que pensam. Poderíamos ser maduros e nos governar.

Poderíamos mais ainda, veríamos que as pessoas passam por situações parecidas e deixaríamos uma mensagem importante para nossos filhos. Que nada se sobrepõe  a convivência e ao diálogo. E que a mudança pode ser feita por cada um mas também por todos.

Eu sei de uma coisa quero uma vida e  cabeça sem muros. E você?

Escolhas

Sexta eu tinha mais uma missão da vida de mãe: Reunião pedagógica.

Sempre gostei da minha escola e acredito nos valores e ensinamentos que ela me deu por isso escolhi a mesma escola para a minha pequena

 

desenho_escola1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eu tive as minhas dificuldades com a escola, Qualquer pessoa tem.  Mas fui muito feliz nesse espaço. Por isso, acredito que todos os pequenos e grandes devem ter na escola um espaço de diversão e felicidade. Dessa maneira o aprendizado é uma consequência.

Atualmente, começei a achar que, para a minha pequena, o jardim da infância estava sendo um espaço de tortura pois a todo momento ela era questionada e avaliada pelo que possuia e não pela sua atitude pessoal.

Diariamente eu escutava:

– As meninas disseram que o meu desenho não é bonito.

Eu respondia:

– O quê você pensa do seu desenho?
Ela dizia:

– Falaram que o meu tênis é feio.
Eu perguntava:

Você acha o seu tênis bonito?

Fiz isso para mostrar a ela que não importava o que as amigas pensavam e diziam mas sim o que ela sentia e pensava sobre suas escolhas.
Somente ela tem o poder de se avaliar e aprender com suas escolhas.

Lindo no discurso mas para a mãe isso é uma verdadeira tortura.
De verdade queria poder ir lá e falar com cada uma das meninas e defender a minha cria; mas sabia que isso prejudicaria minha pequena em seu crescimento e em sua caminhada.
Mas nessa sexta tudo ficou claro, minha pequena foi elogiada e apesar de suas dificuldades tem conseguido vencer suas inseguranças. Melhor ainda, eu e a escola sem nos comunicarmos tivemos a mesma prática.
Fiquei muito contente. Bom poder ver que o amadurecimento demora mas quando acontece de verdade é libertador.

Libertas quae será tamem
Libertas quae será tamem

Entendi na sexta que um trabalho de conhecimento, informação e formação de pessoas, depende de tempo, liberdade e espera.

Espera e fé que o outro mostre o resultado e acabe te ensinando também.

Mas principalmente que você acredite que o seu trabalho vale a pena e tem um propósito.
Gostaria de também deixar aqui exposta a minha opinião que a escola que hoje temos precisa ser repensada. Precisa de participação e adequação para criar modelos diferentes do que estão por ai.
E isso somente poderá existir se compreendermos como é importante questionar e ser questionado a todo o momento com muita liberdade e dialógo.

Conta para mim a sua opinião. 🙂

Caos e suas alternativas.


 

 

Hoje, a manhã começou um caos.

Não sei para você mas sendo mãe, solteira, e cheia de responsabilidades corro contro o relógio todos os dias.

Não bastasse minha rotina diária contei com fatores complicadores para apimentar e tornar a sexta-feira uma aventura ainda mais interessante.

Deixo minha filha no colégio e pego um táxi. Tinha um treinamento hoje e para combater o atraso somente esse meio de transporte me salvaria.

Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que mesmo com o táxi eu chegaria mais do que atrasada. Um engarrafamento quilométrico toma conta da avenida e a previsão de quinze minutos de trajeto chega fácil a quarenta minutos.

Desespero meu,desespero do motorista, até que: O motorista usa o seu poder de relacionamento, comunicação e rede e liga para um colega de cooperativa e consegue notícias não só da extensão do engarrafamento, mas do problema que ocasiona o engarrafamento e da alternativa de fuga que nos libertaria do caos.

Salve a iniciativa humana. Somente o apuro nos leva a novas alternativas e lugares melhores.

Consigo chegar ao treinamento. Atrasada mas em tempo de estar no treinamento. Mas não paro de me perguntar? Porque nesse meio tempo o meu amigo taxista super salvador me fala o seguinte:

– O que ocasionou o atraso foi a poda de árvores na avenida.

Isso significa que:

– Não houve comunicação da poda das árvores.

– Não houve comunicação entre a Comlurb e  a empresa de tráfego municipal.

– Não houve nenhuma preocupação com o cidadão.

– Cada pessoa, empresa somente pessou em si e no seu problema.

Como seria se tivéssemos comunicaçao, rede, compartilhamento de informação. Temos tantas tecnologias mas nada sendo usado em prol de todos.

Pensando bem bastaria que questionássemos o processo de podar árvores em cidades grandes. Bastaria perguntar qual a melhor maneira de realizar a poda de árvores?Como podar? Qual o melhor horário? Quem o meu trabalho afeta? Quais as atitudes a serem tomadas e comunicadas?

Com tudo isso vejo a falta que faz sair da nossa caixa diária, se colocar no lugar dos outros e nos relacionar. Tudo isso nos afetaria e teríamos comunicação, respeito e sinergia.

Estou em busca desse modelo e deixo a pergunta: Você também?

Gestão do Conhecimento no Brasil

 

 

 

Olhando o horizonte e você....

 

Quando esse trabalho foi proposto, me vi desafiada.Deveria fazer um texto com referências de leitura, mas de maneira diferente.Poderia escrever abertamente sobre o quê eu penso sobre Gestão do Conhecimento.Eu teria até mesmo liberdade de escrever da maneira que quisesse.

Então pensei: Eu sou uma representante do povo brasileiro e achei que uma boa forma de apresentar a questão seria expondo a minha história até o meu encontro com a Gestão do Conhecimento.

Como todo jovem de oportunidade, me formei em uma boa escola, tive bons empregos mas sempre fiquei insatisfeita. Faltava mais, faltava o sonho de saber que o meu trabalho e conhecimento faziam diferença, contribuíam para a melhora da minha vida e também para a de outros. Eu não desejava somente realizar o modelo de “ manda quem pode, obedece quem tem juízo”.E por isso sempre fui tachada de pessoa difícil, de comportamento temperamental, de difícil trato.

E ficava difícil trabalhar e ter sucesso quando se é crítico, quando se fazem perguntas, quando se interage e se questiona. Até porque eu também sentia falta de poder criar modelos e de utilizá-los.Descobri que a escola e as empresas ainda estão utilizando modelos engessados, hierárquicos, pouco criativos, quase sem experimentação. E decidi que o meu caminho passava pela educação.

Eu já havia estudo bastante e escutei de váriaspessoas: – Vai estudar, porque, para que? Mas eu queria estudar! Eu não queria estudar o que o mercado dizia ser o novo futuro do emprego no Brasil. Eu queria ter certeza de  me dedicar a algo importante para mim. Sinceramente achei que eu estava pronta para encarar de maneira adulta e responsável o desafio de estudar e me dedicar, de criar modelos, de juntar a prática com a teoria.

Após muita pesquisa na área de educação e até mesmo realizando pequenos cursos, descobri o curso de Gestão do Conhecimento. E que surpresa agradável, sensação de liberdade na primeira aula, quando descobri que hoje não preciso só acumular conhecimento e lutar para mantê-lo.

Até o presente momento fui ensinada que seria o modelo correto. E isso me levava à exaustão. Eu sempre gostei de dividir e de ensinar, me sentia bem compartilhando e para ter o meu espaço garantido, eu tinha que fazer o oposto. Quando descobri que o certo é compartilhar e multiplicar, e expor, e em comunhão, aumentar e expandir cada vez o meu conhecimento, ganhei asas, descobri que posso realizar grandes vôos.

Confesso que tive medo, não conheço o modelo, tem que ser inventado, criado todos os dias, mas achei a oportunidade imperdível e acredito libertadora não só para mim, mas para todos aqueles que, se vêm sem perspectiva dentro do sistema atual.

E ainda descobri que o meu modelo de busca,autodidata, baseado na internet como caminho de busca, estava pautado no futuro da educação, na escola de redes. Ao ler o texto de Augusto de Franco sobre a escola de redes, fiquei maravilhada com o modelo de ensino a ser compartilhado.Não existem barreiras, títulos, divisão de classes, existe conhecimento e prática a serem compartilhadas e tudo pode se somar e crescer.

 

Foi nesse momento que o meu pessimismo quanto ao futuro do meu país diminui um pouco. Uma luz foi acesa lá no fim do corredor. Sempre achei, e recentemente na aula comos dados do IETS confirmei que a desigualdade social em nosso país somente aumentou nos últimos anos. E de acordo com os valores da nossa sociedade atual, sedimentados no “ter” e não no “ser” via menos perspectiva.

Como mostrar para os cidadão brasileiros que a educação faz a diferença se hoje quem tem estudo não é valorizado? Como mudar o modelo atual onde para ser alguém na nossa sociedade a pessoa precisa acumular riqueza? Como mudar o modelo de educação baseado na hierarquia para um modelo em que o aluno desafie, crie demandas, pense fora da caixa. Somente mudando as regras do sistema de educação atual é que criaremos perspectiva em relação a violência, a desigualdade social, ao crescimento do nosso país, e nos tornaremos um pais com um ótimo presente e um futuro melhor ainda.

Somente mostrando como o ensino pode ser prático, e criando novos modelos de aplicação. Tornando a educação acessível, prática,para mostrar as pessoas perspectivas diferentes de vida, fora da violência, com novos sistemas mais democráticos e justos.

Diminuiremos a violência, com a educação e ai perde-se a necessidade de estilos de vida baseados no ter. Poderemos ser mais livres para ser. Nesse novo modelo mudaremos, quem sabe, até mesmo a perspectiva do consumo desenfreado, dos modelos estabelecidos como condomínios prisões, carros blindados, armas. E conseguiremos uma maior interação entremundos hoje tão distantes na realidade tão próximos.

Com muito trabalho, convicção e persistência, temos grandes perspectivas de construção de uma base sólida para o crescimento e desenvolvimento social do Brasil. Precisamos estar prontos para lutar pois o modelo atual está no poder a muito tempo e resistirá a mudança. Para que não venhamos a desistir do nosso propósito não podemos esquecer que a mudança é a única certeza da vida, portanto estejamos preparados para ela!

Para onde vou……


Quero fazer do Blog um espaço com foco, conteúdo para que não seja mais um lugar de passagem.
Para termos sentido temos que ter posicionamento.
Não adianta colocar nesse espaço opiniões e pensamentos se eles não tiverem conteúdo e criticidade.
Portanto estou analisando o que vou escrever e publicar.
Que exercício complicado. 
Ter um blog é ter responsabilidade de manter coerência e prática diária.
Sem saber para onde ir...mas vendo luz no fim do túnel

Prática que me fará uma profissional e pessoa melhor.
Quem disse que e fácil entrar em forma….

Enchi o peito, tomei fôlego e começei o meu Blog!


 

Fazia tempo que eu queria me lançar nessa aventura… mas faltava coragem.

 

Todos os dias pensava na idéia, com carinho, acalentava idéias e textos mas vinha o medo.
Medo de não saber escrever bem, de não estar a altura, de me expor. Caramba muito medo!

Mergulhando na aventura!
Mergulhando na aventura!

 

 

 

 


Mas, a vontade de ter um lugar só meu, uma loja, onde eu pudesse expor as idéias e pensamentos que me encantam, cresciam todos os dias.
Tive a oportunidade de estar com pessoas que já faziam isso diariamente e depois de observar e analisar, decidi criar a minha loja, o meu magazine. Dai veio o nome Magazine Q.

A minha loja será aconchegante. 

Todos os dias eu venho cuidar dela, arrumá-la, torná-la interessante.
Espero aprender todos os dias, encontrar amigos, compartilhar idéias e vida.
Espero escrever com conteúdo e significado e a todo momento compartilhar,
Nós vemos mais, por aqui!